Como colocar inglês no currículo da forma correta?
A dúvida como colocar inglês no currículo é muito comum entre candidatos que sabem que o idioma é um dos diferenciais mais valorizados no mercado de trabalho.
Muitas pessoas têm receio de indicar o nível incorretamente ou não sabem qual é a melhor forma de apresentar essa informação de modo claro e profissional.
A maneira como o idioma é colocado no currículo pode impactar diretamente a impressão do recrutador, especialmente em vagas que exigem comunicação com clientes internacionais, leitura de documentos técnicos ou participação em reuniões em inglês.
Por isso, é importante apresentar o nível real de domínio, sem exageros e sem informações confusas, acompanhe este artigo do Modelo de Curriculum Vitae Pronto sobre o tema.
Entender corretamente como colocar inglês no currículo ajuda a transmitir credibilidade e a aumentar suas chances de ser selecionado para entrevistas e testes.
Como colocar inglês no currículo?
A forma mais comum e clara de colocar inglês no currículo é criando uma seção específica chamada “Idiomas” ou incluindo o idioma em um bloco de competências.
Dentro dessa seção, o ideal é indicar o nível de fluência de forma objetiva, como básico, intermediário, avançado ou fluente.
Outra possibilidade é utilizar classificações internacionais, como CEFR (A1, A2, B1, B2, C1 ou C2), especialmente para vagas mais técnicas ou multinacionais.
Também é importante informar se você possui experiência prática com o idioma:
Por exemplo, mencionar que utiliza inglês em reuniões, leitura de relatórios, atendimento ao cliente ou escrita de e-mails profissionais ajuda a demonstrar uso real, não apenas conhecimento teórico.
Boas práticas ao inserir inglês no currículo
- Indicar o nível de forma objetiva e realista
- Incluir experiências que demonstrem uso do idioma
- Mencionar certificações apenas quando realmente existentes
- Evitar informações vagas como “inglês bom” ou “inglês regular”
- Atualizar o nível sempre que houver evolução no aprendizado
Transparência é fundamental, colocar um nível maior do que o real pode prejudicar sua imagem caso o recrutador decida testar seu inglês durante a entrevista.

Como avaliar meu real nível de inglês antes de colocar no currículo?
Avaliar o próprio nível de inglês exige honestidade e referência em parâmetros conhecidos.
Uma forma prática é testar suas habilidades separadamente: leitura, escrita, compreensão auditiva e conversação.
Plataformas gratuitas oferecem testes de nivelamento baseados no CEFR (A1 a C2), ajudando a identificar seu nível com maior precisão.
Além disso, refletir sobre situações reais em que você usa o idioma, como entender reuniões, escrever e-mails profissionais ou assistir vídeos sem legenda, também ajuda a medir seu domínio.
Feedback de professores, colegas que falam inglês ou resultados de cursos anteriores podem complementar essa autoavaliação.
O mais importante é evitar exageros, colocar um nível acima da sua capacidade pode prejudicar sua credibilidade caso o recrutador decida testar o idioma durante a entrevista.
O que colocar se o inglês estiver em curso ou incompleto?
Quando o inglês está em andamento, é perfeitamente aceitável incluir essa informação no currículo.
Nesse caso, basta indicar o nível atual e mencionar que o curso está em desenvolvimento.
Isso mostra ao recrutador que você está investindo no aperfeiçoamento profissional e comprometido com a evolução contínua:
Alguns exemplos adequados são:
- “Inglês intermediário – em curso”
- “Inglês básico – cursando módulo 3”
- “Inglês avançado – aperfeiçoamento em andamento”
Se o curso estiver incompleto, mas você tiver retenção prática do conteúdo estudado, basta indicar o nível correspondente sem precisar mencionar que o curso não foi concluído.
O mais importante é que a informação reflita seu domínio real do idioma para evitar inconsistências durante o processo seletivo.
É obrigatório colocar certificações de inglês no currículo?
Não, certificações não são obrigatórias para mencionar o idioma no currículo, elas servem como comprovação do nível de inglês, mas não são um requisito para declarar sua fluência.
Muitas pessoas possuem domínio prático adquirido por cursos livres, experiências profissionais, viagens ou estudo autônomo.
No entanto, quando o candidato possui certificações reconhecidas, como TOEFL, IELTS, Cambridge ou Duolingo English Test, elas podem fortalecer a credibilidade do currículo, principalmente em áreas internacionais, acadêmicas ou multinacionais.
Quando vale a pena incluir certificações?
- Para vagas em empresas estrangeiras ou multinacionais
- Quando a função exige nível avançado ou fluente
- Em candidaturas para bolsas de estudo ou intercâmbios
- Em processos seletivos técnicos e acadêmicos.
Quando não é necessário incluir?
- Quando o candidato não possui certificação
- Quando a vaga exige apenas inglês básico
- Quando a experiência prática é mais relevante do que o certificado.
O importante é que o idioma apareça de maneira clara, honesta e adequada ao perfil da vaga.
Ao entender como colocar inglês no currículo, você apresenta suas habilidades linguísticas de forma estratégica e aumenta sua competitividade no mercado.
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